TÉCNICAS DE TONALIDADE COM GRAFITE
Existe um número
enorme de variações e mesclas entre técnicas para a obtenção de tonalidades e
sombra com grafite. Listamos aqui algumas das principais técnicas utilizadas:
Sombreado
Usando o lápis
lateralmente é possível de se obter uma cobertura mais ampla e uniforme em
forma de sombreado. Com o cotovelo apoiado sobre a prancheta é possível
executá-lo com o movimento de mão e do pulso. Quanto mais rugoso o papel mais
intervalos em branco aparecerão, num papel mais macio a tonalidade será mais
uniforme.
Esfumaçado
Esfregar em
movimentos circulares o tracejado ou o sombreado com um esfuminho, algodão ou
borracha suaviza o conjunto, preenchendo os espaços em branco no papel rugoso.
Deve-se tomar cuidado com a uniformidade, uma vez que a pressão aplicada para o
esfumado nem sempre será constante.
Tracejado simples
Traçam-se linhas
rápidas com espaçamentos menores ou maiores utilizando pressão variada de
acordo com a intensidade da tonalidade que se deseja produzir. Processo básico
de texturização da tonalidade que adquire maior efeito conforme a composição do
papel.
Tracejado cruzado
Usa-se o lápis com
menos inclinação e traçando-se linhas consecutivas, em seguida cruzam-se linhas
em outra direção. Séries adicionais de linhas acentuam a tonalidade de uma
determinada área. Produz uma cobertura com menos uniformidade, porém com um
maior grafismo.
TÉCNICAS COM NANQUIM
As técnicas secas para
texturas com nanquim são bem semelhantes ás técnicas de textura com grafite,
enquanto as úmidas se assemelham aos métodos usados para a pintura em aquarela,
sendo estas:
Técnicas de texturas a nanquim
As
texturas a nanquim podem ser produzidas por caneta, bico de pena ou pincel.
Possuem inúmeras formas, mas em geral são mais utilizadas as texturas lineares,
tracejados cruzados ou pontilhismo. As texturas dão aspecto mais gráfico aos
desenhos do que os sombreados.
As
técnicas com pincel e nanquim podem ser molhadas ou a seco. As pinceladas
molhadas produzem o efeito chapado com nanquim puro, ao se preencher áreas
extensas de preto, enquanto a mistura de água permite manchas aquareladas
simulando volume na técnica de aguada. Ao aplicar a técnica de pincel seco, a
mancha desaparece dando lugar aos traços bem definidos e texturizados com a
forma do pincel.
TÉCNICAS DE PINTURA COM LÁPIS DE COR
As técnicas de
pintura com lápis de cor seguem basicamente os métodos empregados com lápis e
grafite, porém com diferenciações necessárias para o aproveitamento das misturas
de cores.
Sombreado
Da
mesma forma que o grafite pode-se sombrear com cor utilizando-se o lápis
lateralmente, produzindo não só maiores áreas de cobertura como também um
efeito de graduação conforme pressão e as camadas.
Tracejado simples
Linhas rápidas, regulares com diferentes espaçamentos. Esta técnica pode ser utilizada para a mistura de pastel seco, fazendo pouca pressão com o lápis e aproximando mais as linhas entre si.
Linhas
tracejadas sobrepostas em diferentes direções, mesclando cores e criando
efeitos óticos. Pode-se utilizar uma ou várias cores para criar efeitos de
textura e de cor.
Sobreposição
de traços circulares em opção ao traço cruzado. Possui efeitos de mescla de
cor, porém dando mais ênfase aos efeitos de textura.
Traços
curtos seguindo uma direção específica podem imitar texturas naturais como
fogo, cabelo ou relva. O efeito pode ser obtido por utilização de duas ou mais cores
densamente sobrepostas.
Sobrepondo
duas cores e, depois, fazendo ligeiras incisões para deixar a cor inferior à
vista ou fazendo incisões no papel antes da aplicação com o lápis de cor de
forma a ficarem linhas à mostra da cor da superfície do papel.
São
camadas de cores sobrepostas aplicadas densamente e com pressão a fim de encher
a textura do papel e produzir uma superfície de aspecto sedoso.
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